Temos alguém que nos é bastante próximo, óptimo, porreiro, é disso que precisamos para combater a solidão.
O tempo passa e vemos que com essa pessoa as coisas podem ser uma grande aventura, um plano ou uma ideia pode ser adiada meia dúzia de vezes para de repente ir para o lixo, um sonho planeado durante semanas é abandonado quando tudo está a postos para acontecer, enfim, aprendemos que os planos têm tantas hipóteses de desaparecer como de acontecer.
Chato, mas isso supera-se, só que a mesma coisa estende-se aos estados de espírito, ela pode muito bem estar satisfeita com o teu apoio, irritada por pensar que não pensas nela, pensar que és um tipo porreiro, tudo ao mesmo tempo. A satisfação troca de lugar com a irritação e a meio da noite tens de estar pronto a dar um plano para o futuro.
Um plano para alguém que facilmente rasga planos e depois se queixa que não se consegue sentir segura em relação ao rumo da vida. Alguém que não fazes ideia de qual vai ser a opinião dela amanhã ou depois.
Como é que resolvo esta embrulhada?
Socorro!
de facto é complicado, coisas que só o tempo pode resolver...
ResponderEliminarbeijos
Mesmo sem perceber os contornos exacto da questão, parece existir nela uma instabilidade demasiado grande, ou seja, já não aquela que todos também podemos ter mas em doses aceitáveis! Claro que essas instabilidades não são culpa do próprio que tantas vezes se queixa de si mesmo, mas devemos também tentar reconhecer qual o grau possível de coerência nos planos, ajudas e até mais, sob pena de também não ajudarmos o outro a tentar reconhecer mais rapidamente esse lodo do quel ele mesmo é também vítima!
ResponderEliminarAlimentar as coisas sem qualquer vislumbre de mudança nao será bom para ti... nem para ela.
Um abraço
Obrigado :), pelo menos ela parece reconhecer que não é fácil fazer planos em tempos turbulentos...
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