segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Descartes Japonês quebra a barreira da normalidade

Filosofia, pensamentos profundos e discussões rebuscadas, argumentos que nos fazem pensar se o mundo não será afinal um grande bolo de arroz esquecido em cima de tartaruga, se o som existe por si próprio e gosta de comer pipocas no cinema quando cai árvore no meio da floresta e não ninguém para ouvir. Ler poemas de um heterónimo do Fernando Pessoa e pensar no que isso nos diz sobre a utilidade da civilização.

Ou pelo menos algo parecido como isso, de qualquer forma, nos meus tempos de escola, a filosofia era daquelas disciplinas esotéricas em que não víamos bem a utilidade mas lá fazíamos de qualquer maneira. O Fernando Pessoa até era bom mas o resto das leituras era capaz de por um rinoceronte viciado em café a dormir.

Mas agora os tempos são outros, e descobri, por acaso, que no Japão fizeram um livro para dar a conhecer de uma forma divertida os grandes filósofos Europeus, uma maneira de tornar os Spinozas, Kants e Descartes menos aborrecidos para os não iniciados e apresentar as ideias deles sem ser de uma maneira séria e sisuda, para que isto tudo possa ser digerido por uma pessoa comum.

É muito bom, sim senhora, só que eles fizeram isto assim a modos que um bocado estranho...

Mesmo muito estranho...

É mais fácil eu mostrar, até porque se contar não acreditam...

Pessoal, digam olá ao Descartes!


Sim, sim, o do "Discurso do Método" e do "Eu penso logo existo"! Parece que no livro ele reencarna para discutir as ideias dele, juntamente com outras grandes figuras, e recebem todos esta aparência, e, e...

Pronto, isto havia de fazer sentido se eu fosse Japonês, provavelmente, talvez, quem sabe.

http://aya.shii.org/2011/09/17/european-philosophers-become-magical-anime-girls/

Escrever estas coisas depois de ver um episódio da "Quinta Dimensão" é sensação estranha como o raio, até dá para imaginar a música do genérico a tocar...

2 comentários:

  1. acho muito bem porque a filosofia ao inicio estranha-se e depois entranha-se, eu adoro!

    beijos

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  2. Ora bem, parece uma bela abordagem. :)

    Beijos

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