Entretanto vamos ver se passo o tempo com algo mais comum.
Como isto, por exemplo, neste filme podemos observar a "Internet" na idade da pedra lascada, ooops, do papel, não sejamos mauzinhos, todas as invenções são alta tecnologia no seu dia, mesmo que depois pareçam antigas como as pirâmides.
Mas em algumas coisas isto parece realmente uma era completamente diferente da nossa, um mundo à parte. Há dois ingredientes em especial que chamam a atenção, o papel e as pessoas.
O papel está em todo o lado, a mensagem pode viajar em impulsos elétricos e ser para ler apenas uma vez mas é escrita, re-escrita e no final entregue sempre em papel, não há monitor, tablet, ou outra visão eletrónica, tudo tem de ser um objecto, a electricidade atravessa um continente inteiro para se transformar uma folha em que se pega para ler e que tem forçosamente de fazer pelo menos a parte final do caminho na mão de uma pessoa em carne e osso.
Mesmo quando é mostrado um "novo método" revolucionário, é algo em que o cliente escreve a sua folha e a coloca no aparelho para ser lida, e sem dúvida, para ser convertida noutra folha no destino.
Um mundo em que tudo o que vemos produz obrigatoriamente um papel para o lixo, quando quiserem pensar em algo de bom sobre o progresso da Internet usem isto.
As pessoas estão em todo o lado também, não se pega no teclado para escrever o email, não, vai-se ao balcão, entrega-se a mensagem a uma pessoa que a vai passar a outra para ser re-escrita letra a letra, a partir daí pode passar por mais alguns dedos e teclados até que mais pessoas colocam as letras no papel e o levam até ao destino. Hoje temos sistemas onde as pessoas vigiam e controlam os computadores, aqui as pessoas eram os computadores, hora a hora, dia a dia, a a escrever todas aquelas palavras sem parar. Acham que o vosso computador é problemático? Imaginem quando "ele" tinha dor de dentes e falhava umas teclas pelo meio.
Mas uma coisa continua sempre igual, as pessoas comunicam de uma maneira ou de outra, e usam o sistema como se a coisa mais natural do mundo, chamem-lhe um instinto natural.
parece uma coisa de séculos e foi há pouco. e concordo contigo, por mais tecnologia há sempre uma componente humana, e espero que continue a haver.
ResponderEliminarbeijinhos
Pois, espero que sim, ou um dia estamos obsoletos e acabamos com máquinas a trabalhar para máquinas, clientes automáticos, o último grito da tecnologia.
ResponderEliminarBeijinhos