Andava eu em viagem por Riga, quando no meio de uma paragem para caçar lembranças reparei nisto:
Ok, o exemplo parecia todo bonitinho e certinho na prateleira da loja, e dei comigo a levar um para casa, um capricho, uma recordação diferente.
Alguns dias depois do meu regresso, vamos a isto, "basta" encaixar os pedaços de madeira uns nos outros, certo? Bem, certo, mas com uma boa dose de paciência, primeiro olhar para as instruções, aqui estão as silhuetas das peças, numerámos os furos e entalhes, junta as partes com o mesmo número começando pelos mais pequenos, infelizmente não há espaço na folha para dar uma ideia da sequência mas não te preocupes com tempo chegas lá (e estes são o 11, onde anda o raio do 12... espera afinal havia um 11a, bolotas), boa sorte.
Paciência, paciência e cuidado, não vamos partir nenhum destes pedaços de madeira, pois não? Por isso toca a encaixar com muita atenção e jeito, a tentar convencer a madeira a portar-se bem apesar de ser aquele milímetro mais apertada ou relaxada o suficiente para tornar o encaixe "interessante".
E assim chega a altura das velas e do cordame, quando olhamos para a foto monocromática, o diagrama simplista e decidimos fazer as coisas à nossa maneira, não pode ficar assim tão mau, e vai ficar aqui ao pé de nós, se o resultado nos satisfaz então está bom, óptimo, pronto.
E finalmente temos a nossa recordação montada, com aquela sensação de que algures há um rapazola com ar de espertalhão que fazia isto em metade do tempo e aqueles fios não eram bem assim no original, mas está acabado e tem um lugar ao pé de nós e isso é que importa.
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