segunda-feira, 9 de agosto de 2010

De volta das terras do norte

Uma viagem, uma semana diferente nas terras do norte onde o sol nasce cedo e se demora a pôr, onde os dias de verão podem trazer uma competição entre o sol e um vento fresco.

Passei por Estocolmo no fundo de um labirinto de ilhas, com quase tanta água quanto terra firme. Onde as pessoas partem a navegar e a caminhar em busca de frutos silvestres todos os Verões e não se importam de fazer um belo piquenique no cemitério. Onde podemos visitar um navio construído no século 17, preservado na lama do fundo do porto de Estocolmo desde a sua (curta) viagem inaugural por causa de um projecto forte nas esculturas mas fraco na estabilidade.

Helsinquia, queimada e reconstruída, queimada e reconstruída até os prédios em pedra e tijolo substituírem os de madeira que não se davam bem com as lareiras e outros fogos domésticos. Onde os habitantes mal apanham o verão correm para os banhos de sol em massa (e com os Invernos que eles têm também fazia o mesmo) e podemos tocar um monumento a Sibelius como um instrumento.

S. Petersburgo de edifícios imponentes construída no meio do nada pela mania de um Czar que deixou palácios cheios decorações impressionantes e duas descendentes, "Ana do sangue" com quase 2 metros de altura e uma habilidade para matar adversários políticos e "Isabel a alegre", tão alegre que entre festas e vestido esgotou os cofres do tesouro.

Voltei a ver Riga da arquitectura elaborada, dos mercadores do báltico e do gato preto sempre no alto da sua torre. Agora a comemorar os 500 anos da sua primeira árvore de natal. Parabéns Riga.

Gdansk, mesmo a tempo de apanhar Gdansk animada para uma feira, ligeiramente caótica e cheia de vida, onde um relógio astronómico mais do que centenário e sobre-complicado marca pacientemente o tempo numa catedral construída com os tijolos que serviram de lastro a navios que passavam por ali.

Visby, na ilha de Gotland, verde e pacata, onde há mais carneiros do que pessoas e as casas nunca passam dos 3 andares, com uma gruta no meio da natureza.

E afinal houve bolo e velas, às vezes as surpresas também podem ser boas.

E no fim de tudo ficaram algumas fotos aqui.

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