A maior parte dos livros aterra na minha pilha "para ler" vindos da Fnac ou da Tema, mas de vez em quando também aparece um presente de Natal ou de anos, como este, "A luz do oriente".
Era uma vez um escritor que queria mostrar uma fatia do império romano, achando que precisava de um fio condutor para dar sentido às coisas criou Félix, o fantástico jovem da Hispânia com o superpoder de viajar impulsionado por embrulhadas.
Por exemplo, no inicio do livro passamos algum tempo na Hispânia, chega a hora em que já chega disso e é preciso seguir para Roma? Não há problema, o escritor plantou um romance entre o nosso herói e a mulher do tio algumas páginas atrás, bastam mais umas palavras para o tio descobrir a coisa e pronto, uma boa razão para partir.
Vai sendo assim em todos os lugares por onde Félix passa, aterrar, descrever, bolotas-estou-metido-noutra, partir.
E pelo caminho umas conversas sobre religião, tema que agrada ao escritor. O cristianismo já apareceu mas ainda não domina, por isso os romanos ainda têm bastantes escolhas. Ás vezes penso que era bom termos essa variedade na nossa sociedade também, tornava o nosso mundo um pouco mais colorido...
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