quinta-feira, 4 de março de 2010

Titanicus

Passo os olhos pelas estantes da Tema e um nome na lombada desperta a minha atenção, "Titanicus", já tinha ouvido falar disto, qualquer coisa com robots do tamanho de prédios (dos grandes, daqueles mostrengos de betão que tapam tudo) e impérios galácticos.

Bem, um livro destes pode ser muita coisa mas não será aborrecido por isso lá vem ele para a minha pilha para ler de onde sai algum tempo depois.

Bem, já chega de apresentações, vamos ao livro.

Ano 40.000 e qualquer coisa, a humanidade chegou às estrelas, teve os seus momentos de glória e agora atravessa momentos complicados debaixo de um império decadente, burocrático, fanático, dogmático, o género de sitio onde o imperador é venerado como um deus e tem um palácio com um chuveiro revestido a ouro do tamanho do estádio da luz.

Um dos planetas deste império serve de casa a um grupo de sacerdotes da tecnologia que veneram um deus dos computadores e dos reactores e que trabalham afincadamente para produzir toda a espécie de armas de que um pobre império xenófobo precisa para sobreviver nesta galáxia cheia de ETs (muito) carnívoros.

Ou melhor trabalhavam, pois acabam de receber visitantes indesejados e bastante mal educados, robots gigantes corrompidos por uma força de outra dimensão ou algo do género. Obviamente é necessário arranjar maneira de mandar estes indivíduos mal encarados embora, mas como?

Pedir que saiam não resulta, são robots gigantes muito grosseiros. Um bombardeamento a partir de uma nave espacial em órbita é demasiado simples e eficiente para este império supersticiosamente burocrático.

A maneira usada para expulsar estes indesejáveis vai ser enviar um par de regimentos de robots gigantes ao serviço do império, com escudos de energia e armas que cospem raios, granadas e todo o género de coisas explosivas desagradáveis. E já agora com bandeiras a proclamar a glória do império e do regimento e nomes pomposos em latim macarrónico (ou talvez genuíno, não sou um grande perito nessa matéria).

E assim, com combates entre titãs (daí o titulo) de metal bastante bem escritos que divertem o leitor e outras aventuras acessórias de pobres soldados e cidadãos comuns apanhados nesta confusão, as páginas vão passando até um final um pouco abrupto.

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