terça-feira, 28 de junho de 2011

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Macacos me mordam...

Mas que raio?

Já sei deste vídeo há uns tempos, é engraçado, sim senhor, mas que de que espécie de cabeça retorcida é que terá saído esta ideia?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sobre rodas!

Hoje, algo de novo, depois de anos a atravessar a ponte Vasco da Gama a caminhar experimentei fazer o caminho sobre rodas, de bicicleta, e aqui fica o que aprendi na minha primeira travessia de bicicleta:

1 - Andar de bicicleta não custa nada, depois do primeiro impulso começamos a rolar e lá vamos nós, em frente! O problema é o contrário, como parar inteiro (e antes de bater em alguma coisa no caminho) depois de começar a rolar.

2 - As descidas são divertidas, velocidade, sentir o ar fresco, descansar as pernas, alguém é capaz de organizar um passeio sempre a descer, por favor?

3 - Aquelas mochilas com o depósito de água e tubo servem não só para beber sem parar mas também para saber quando precisamos de beber, quando temos sede o suficiente para aquele gosto a tubo de plástico parecer uma boa ideia é porque precisamos mesmo de água.

4 - O capacete vai parecer sempre um bocado parvo nas fotos, é inevitável, algo fundamental como a lei da gravidade, um dia algum cientista há de publicar uma teoria a explicar como os capacetes de ciclista distorcem os campos fotogénicos, por isso enfiem o bicho na cabeça, apertem as correias e não se preocupem mais com isso.

E por falar em fotos...

https://picasaweb.google.com/Paulo.Alexandre.Vicente/BikeTour

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Agora, isto sim é que é fantástico!

Estou espantado, maravilhado, siderado, mesmerizado!(e se este último "ado" não era uma palavra, passa a ser agora, isto é uma daquelas ocasiões realmente especiais)
Isto sim, é impressionante, ainda mais do que aquela vez em que um vídeo de uma capivara com antenas a comer gelado e a andar de escorrega, é daquelas coisas de génio, de cientista louco.

Daquelas coisas que nos fazem ficar a olhar como Turcos para o Ronaldo (e pelos vistos aquilo para eles foi mesmo impressionante, até assusta, se continua assim daqui uns anos ainda tempos numa nova religião, o "Ronaldismo"?), que nos faz ficar de boca aberta quando o conhecimento do que estamos ver faz efeito no nosso cérebro.

Bom, mas o que é que é esta coisa afinal? Imaginem esculturas, criaturas feitas de tubos de plástico, o inventor gostava de as ver em movimento, por isso dá-lhes pernas para andar, mas o movimento precisa de uma fonte de energia, e por isso ele junta hélices, velas.

Um autêntico cientista louco, em carne e osso.



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Entrada triunfal no WC

Trabalhar para uma empresa instalada nas torres do Colombo tem os seus momentos divertidos, lidar com o sistema "inteligente" que nos escolhe um elevador depois de marcarmos o andar na recepção pode tornar a chegada ao trabalho numa pequena aventura, "Vamos quantos andares esta coisa consegue acumular, e pessoas enlatar, no mesmo elevador" sempre ajuda a tornar o dia menos monótono...

Mas hoje o momento divertido do dia foi oferecido pelo sistema de música ambiente, que se encarrega de nos dar música enquanto nos "divertimos" com os elevadores (supostamente) inteligentes. Esse funciona lindamente, sempre a tocar na zona dos elevadores, e por alguma razão estranha, nas casas de banho.

Lá estou eu então, a entrar na casa de banho, quando reparo que ele está a começar uma música, e de tantas músicas que podiam acompanhar a minha entrada ele começou a tocar isto:



Caro sistema de música ambiente, eu até fiquei lisonjeado, mas não será um pouco excessivo para uma simples ida ao WC?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu quero ser um Cavaco

Bem, aqui estamos nós no grande fim de semana, com bons momentos e maus momentos (cortesia aqui do eterno desastrado), e um espantoso feito do nosso presidente que nos deixou de boca aberta.

Há bastante tempo, tivemos um primeiro ministro chamado Aníbal Cavaco Silva durante uma série de anos e nessa altura, entre outras coisas, entrámos na União Europeia. As fronteiras foram desaparecendo e passámos a viver numa Europa onde o que usamos e comemos pode vir de qualquer país.

Era preciso dizer adeus a bocados da nossa agricultura, pescas, indústrias, se era mais conveniente para a Europa que os pepinos para a nossa salada fossem produzidos em França, então eles passavam a vir de França. Supostamente estávamos numa Europa unida onde tudo circulava e já não fazia sentido o apego às hortas aqui do sitio. Se havia algum sitio lá fora que fizesse um pouco melhor ou tivesse mais influência, então adeus.

Ok, andando uns anos para a frente e o presente, o primeiro ministro é presidente e faz um discurso, e diz com um ar perfeitamente sério que a agricultura está mal, que é preciso regressar aos campos e ao interior.

Não, ele não disse que errou, nem nada desse género, simplesmente falou como se os anos passados nunca tivessem existido.

Uma pessoa honesta admitia a mudança de rumo, e se calhar o erro, um mentiroso culpava outro pelas decisões anteriores, mas ele vai para além disso, não admite a realidade como o honesto, não a distorce como o mentiroso, simplesmente deixa-a para trás e faz o que quer.

Raios me partam, mas eu gostava de ter este poder, decidir que quero acordar no mundo que mais me convém e pronto, lá se foi o passado, *puff*, sem mais problemas, isso é que era...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O que aprendi com o estudo da OMS

Há algum tempo apareceu uma vaga de noticias a apregoar que a OMS tinha feito um estudo que mostrava que os telemóveis podiam provocar o cancro, fiquei curioso e fui ver o que havia por detrás disso. E foi muito instrutivo, olhando para o estudo original e o tratamento que os media lhe deram aprendi que:

Primeiro, todos gostam de citar os peritos e os estudos mas ninguém liga muito ao eles realmente dizem. Os cientistas afadigam-se a estudar e a medir para descobrir indícios fracos de que o uso do telemóvel pode, talvez, possivelmente, ter um efeito no risco de contrair um certo tipo de cancro. Os media pegam nessas conclusões e correm a publicar que os telemóveis são um risco, as reservas dos cientistas são atiradas borda fora e os números que parecem mais interessantes são arrancados para serem exibidos fora do contexto.

Segundo, com um pequeno incentivo todo o bicho careta à face da terra é capaz de armar em "perito" de algo de que não percebe um boi com o maior descaramento. Lendo os comentários às noticias apanhamos logo "doutores da mula ruça" a proclamar como já sabiam que os telemóveis provocavam o cancro porque sentiam a pele quente ou dores de cabeça ou conheciam uma pessoa que teve cancro num lugar onde encostava o aparelho.

Das duas uma, ou há por aí muitos génios sobre-humanos que encontraram forma de relacionar o cancro e a temperatura da pele ou entender a causa de uma doença a partir de um único caso, e estranhamente não parecem interessados em revolucionar a medicina e ganhar um Nobel ou dois em vez de andar pela net. Ou há muita gente que aproveita estas ocasiões para se gabar e se armar em grande com o maior descaramento.

Terceiro, há um lado bom em tudo, o alarmismo dos media pode parecer chato, mas quem sabe acaba com a malta a falar no meio dos filmes? Toca a fazer figas...