domingo, 23 de dezembro de 2012

Queimando o gelo!

Depois do momento em baixo do último post as coisas melhoram, afinal até consigo ser útil, 2013 até pode correr bem! As coisas hão de correr bem, fala-se em crise, crise, crise, mas quem diz que as coisas não podem correr bem e melhorar?

Impossível? Ha! Ainda agora vi isto:


Ora bem, se se consegue inventar um método para queimar gelo então há de haver alguma maneira de ter um bom ano no meio da crise!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Natal no meio da crise

Natal a chegar, normalmente gosto desta altura do ano, a sensação que podemos parar as preocupações por um pouco, festejar, ser optimistas, ver as coisas pelo lado bom. É verdade que provavelmente é uma parvoíce, mas ajuda à nossa sanidade, temos de lidar com a porcaria do mundo real o resto do ano todo, por isso ter uma válvula de escape ajuda, nesta altura desligamos a parte racional e das preocupações para que mundo não seja só problemas.

Isso aconteceu até agora, e no entanto este ano está a ser mais difícil, há o ruído de fundo de crise, crise, crise, aos poucos vou ficando um pouco mais sozinho, as pessoas que conheço vão tendo menos energia, mais problemas, e isto tudo começa a infiltrar-se, começo a perguntar-me se as coisas alguma vez vão melhorar ou se vai ser só tempos difíceis sem descanso a partir de agora.

Há algumas coisas positivas, o passatempo dos jogos de tabuleiro trás um clube agarrado, e isso pelo menos é um grupo de pessoas que gosta de me ver e onde posso pensar que contribuo alguma coisa.

Uma coisa positiva, agarra-te a ela, não tens assim tantas que as possas deixar para trás.

Normalmente não sou muito interessante nem importante, às vezes parece que estou a conseguir fazer com que alguém goste de mim, mas isso acaba sempre por desfazer-se, demasiado lento a reconhecer algo, uma gaffe fatal, e as coisas dão para o torto.

Preocupações, preocupações, preocupações, não deviam estar aqui e agora.

Vou tentar resistir, nem que seja só mais este natal, tentar pensar nos motivos porque posso estar feliz, pensar que o próximo ano pode ser bom, que vou tentando aproximar-me de alguém e uma dessas tentativas não vai acabar mal.

Tem de ser, nestes dias pelo menos tenho de pensar que as coisas à minha volta podem ser boas, seja verdade ou não.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O fim do mundo fugitivo

Como trabalho mesmo ao lado do Colombo, costumo passar pela Fnac à hora do almoço, ver se algo de novo nos livros, mexer as pernas um pouco,  pensar em outra coisa que não trabalho por um bocadinho.

E agora tenho reparado em algo lá, ou melhor, algo que não está lá.

Explicando melhor, durante estes últimos anos tem havido uma série de livros e programas de TV e palavreado sobre uma profecia Maia que apontava para o fim do mundo em Dezembro de 2012.

Bem, 2012 está aqui, Dezembro também, e estranhamente não se vê grandes pilhas de livros do fim do mundo à venda, pensando bem, até há menos publicidade e material do que há um ano atrás, por exemplo. Parece que há medida que a data se aproxima o ruído e o interesse vai morrendo em vez de aumentar.

O que até é natural, os dias vão passando, uns mais normais do que os outros e não há fim do mundo há vista, quando chegarmos a 2013 já ninguém liga a esta treta. Mais engraçado do que isso, os crentes portam-se como se nunca tivesse acontecido e quando alguém vier com outra profecia daqui a uns anos volta a haver a remessa de livros e TV, como se isto nunca tivesse acontecido antes, e não tivesse havido já uma série de fins do mundo falhados.

Eventualmente, daqui a uns tempos, podem também voltar a pegar nesta treta, dizer que não era um fim literal, ou que não era bem Dezembro e colar-lhe um acontecimento qualquer de que nunca se tinha falado em ligação com os Maias ou os calendários.

É assim que as profecias acabam, cheias de vergonha e a fugir pela porta das traseiras para passar uns tempos fora das atenções na esperança de sacarem mais uns cobres.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

100 Postais têm direito a um post colossal

Esta semana a colecção de postais chega aos 100, nem o inverno os para, é o centenário, um marco histórico e tudo mais, e como não os ponho aqui há algum tempo vai ter direito a um post colossal!

Ora, vamos a isto então...

A Rússia manda artesanato, e como gosta de viajar, gostava de visitar um dia, vai ser bem vinda, é sempre bom ter visitas.


A Holanda manda coisas turísticas, escrito abaixo do nível do mar em Hoorn, de onde veio o nome do cabo Horn no fim da América do Sul, histórico e especial, bravo!


A Estónia manda castelos, obrigado, fazem lembrar as férias no Báltico.


A Bélgica (na verdade a Estónia a viver na Bélgica, mas não vamos ser picuinhas), manda um buldogue.


A Bielorrússia manda estes selos todos de lá, obrigado também!


A Finlândia manda esta raposa muito bem disposta.


A Finlândia outra vez com estas moças bonitas, da Finlândia cinzenta para o Portugal cheio de sol, é o que ela diz, ainda bem que têm uma impressão tão boa de nós, podem visitar sempre que quiserem.


A Holanda manda esta cerveja, escrito numa noite gelada, boa para chocolate quente e um filme de terror, também me parece uma bela maneira de aproveitar essas noites.


O Japão manda estas "Hanameishi" para dar boa sorte, preciso de um pouco disso, sim, obrigado!


A Alemanha manda desejos de feliz Natal e tem vizinhos Portugueses muito simpáticos, ainda que pelo menos alguém gosta de nós por lá.


A Rússia manda este óculos com montes de selos por detrás, lebre, bisonte, montanha, palácio, e mais ainda. E gosta de dançar também. E deseja-me sorte e amor, e eu espero que ela esteja certa.


E a Malásia manda as torres Petronas, 100 postais! Obrigado!


E agora, será que consigo chegar aos 200?

domingo, 2 de dezembro de 2012

Na televisão!

Apareci na televisão!

Bem, na verdade a reportagem já passou há bastante tempo, mas só a vi depois no Youtube, sou de óculos que olha para a roda com ar pensativo, tinha falado um bocadinho com a repórter mas afinal não usaram essa parte, por isso só faço parte do cenário.

Mas não importa, apareci na televisão sem precisar de me esgueirar atrás do repórter e acenar! Tenho os meus minutos de fama e por causa de um dos meus passatempos favoritos, ora bem, assim é que deve ser.