quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nenúfares Finlandeses, Casa na Rocha, Cidade Alemã, Formiga Checa, Desenho Russo, Graz na Austria

Mais postais, o verão chega, o calor aperta, e eles mexem-se.

A Finlândia manda nenúfares, normal para um sitio com tantos lagos, obrigado.



Da América vem a Casa da Rocha do Winsconsin, feita para apanhar turistas num lugar sem praia, sol, ou monumentos antigos, a solução? Encher uma casa com atracções bizarras como o maior carrossel do mundo (dentro de casa), violinos automáticos, a sala suspensa no ar, antiguidades falsas, peculiar mas uma boa ideia, será que a podemos importar um dia?


A Alemanha manda uma cidade com ar histórico, obrigado.


Uma coisa especial da República Checa! Lembrava-me de ter visto este desenho animado na televisão há anos (no tempo em que falávamos de primeiro e segundo canal, e o segundo só transmitia à tarde) (bolas, estou a ficar velho), e depois desapareceu, agora depois destes anos todos tenho a confirmação, existe, exactamente como me lembro.


A Rússia manda este desenho, e o próprio postal trás um texto atrás, um dia destes tenho de aprender a língua para ler isto. Publicidade? Mensagem pronta para quem não tem paciência para escrever?


E para terminar, temos mais uma cidade turística, desta vez é Graz na Áustria, obrigado.


E por agora é isto, o que virá a seguir?

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Barclaycard em pele de lobo? Lobo em pele de Barclaycard?

Ver as noticias via Internet tem as suas vantagens, apanhamos coisas que escapavam de outra maneira, como esta noticia, por exemplo.

Um motociclista no Canadá foi perseguido por um lobo enquanto viajava numa auto-estrada, o animal apareceu de repente, correu atrás dele com um arranque terrível, e quase o ia apanhando. Até houve direito a fotos e tudo, parece que o bicho está mesmo quase a conseguir.


Mas não conseguiu, uma mota é muito mais rápida do que um corpo de carne e osso, e por isso ficaram só as fotos e a noticia.

E a especulação, porque é que o lobo fez aquilo? Um lobo costuma ter receio dos humanos, um humano em cima de uma mota grande e barulhenta é uma presa péssima para ele perseguir, e mesmo que consiga fazer algo para parar a mota ela vai é cair-lhe em cima.

Lendo isto, tive logo uma ideia, eu já vi este comportamento antes, um predador a atirar-se de repente ao primeiro bicho careta que lhe passa ao pé, não importa as consequências...

Nos centros comerciais, naquelas bancas do Barclaycard! Aqueles com os vendedores que tentam sempre empurrar o cartão, não importa que toda gente já saiba muito bem o que aquilo é e não esteja interessada, não importa que toda a gente os despreze com a força de mil sóis, não importa que toda a gente lhes responda com silêncio ou curto e grosso, eles tentam e hão de continuar a tentar até ao fim dos tempos.

Isto terá sido um vendedor do Barclaycard a fazer de lobo ou um lobo a fazer de vendedor do Barclaycard?

http://www.cbc.ca/news/canada/calgary/story/2013/06/12/calgary-wolf-banff-motorcycle-ob.html

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Wikipedia em tempo real, melhor que a tv!

Encontrei isto há alguns dias, a Wikipedia é muito prática para ver algo num instante ou para andar a navegar quando nos sentimos curiosos, com aqueles artigos todos à mão, muitos de coisas que nem sonhávamos que existiam.

Mas isso não aparece vindo do nada, é editado por voluntários, alguém lá fora está escrever sobre as línguas da Papua-Nova Guiné ou instalações de tratamento de esgotos em Hong Kong, por exemplo.

Essas coisas todas, a serem escritas, algumas agora mesmo...

Ora bem, é possível ver essas coisas! Aqui e agora, em tempo real! Com este site podemos ver quem está a editar o quê:

http://rcmap.hatnote.com


E agora mesmo alguém na costa Oeste do Canadá estava com vontade de escrever sobre catapultas medievais...

http://en.wikipedia.org/wiki/Mangonel

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Este Blog regressa à sua programação habitual

Se leram o post anterior devem ter o autor num momento em baixo, para enterrar esse contratempo e me ajudar a perceber também o que aconteceu (foi daqueles momentos de montanha russa de que conseguimos entender claramente metade das coisas dois dias calmos depois).

Bem, o que aconteceu foi mais ou menos isto...


  • Entrei na Sexta com o pé esquerdo, com uma tosse danada a piorar o dia todo.
  • Em vez de livrar cedo do trabalho para jantar rápido e me esconder num sítio quente com bom chá e tostas para acompanhar, acabei metido numa alhada de um projecto da treta, a tossir os meus pulmões, adeus jantar, olá dores de cabeça.
  • De alguma maneira perdi uma amizade online que tinha começado fantasticamente com o pé direito, não me perguntem o que aconteceu, simplesmente foi-se embora e não, não tenho maneira de a contactar.
  • Pelo menos consegui o meu chá e empurrar os meus problemas para o lado durante um par de horas depois deste triplo choque de garganta\ trabalho (com direito a pequeno discurso sobre como todas as empresas estão mal e nunca vão melhorar, lindo para a moral) \ desaparecimento.
  • Sábado descubro que perdi a tosse mas a voz também, fim de semana a sussurrar.
  • Deitar os receios parvos e os medos que aparecem depois de um dia daqueles para cima do teclado é uma boa maneira de os matar, mas desta vez vai dar algo mais...
  • Domingo, depois de um fim de semana de sol e de melhoras, espreito o blog e macacos me mordam!
  • Pelos vistos tenho uma leitora misteriosa, misteriosa porque com o comentário apagado e sem informações úteis não faço ideia de quem possa ser. Se leres isto, não te assustes e volta, entraste mesmo numa das partes mais chatas.
  • Uma pessoa que não via há tempos salta das sombras e dá apoio moral, não só tenho leitores secretos como tenho ajuda de amigos perdidos! Assim vindos do nada.


E pronto, ufa, que aventura, tudo empilhado numa Sexta e num Domingo à noite?

E deixa dois mistérios atrás dela...

O que aconteceu à amizade perdida? Algo que fiz nas últimas conversas? Algo que lhe aconteceu e eu não tive nada a ver ? Sem hipótese de comunicar não vou ter maneira de saber, começar as coisas tão bem e de repente descobrir que se foi embora é frustrante.

Quem foi a leitora misteriosa? Será que a assustei com este momento de desastre? Raio de primeira impressão que eu deixei...

Bem, não há grande coisa a fazer com estas questões, por isso este Blog deixa as aventuras e volta à programação habitual.

O bom é que devo ter esgotado as visitas do Murphy para os próximos 5 anos com isto...

sábado, 1 de junho de 2013

Não há finais felizes

Há muito tempo que não uso isto para desabafar, por um lado é bom sinal, por outro lado, bem, estou a escrever isto, o que quer dizer que acabei desiludido outra vez.

Serve de lição, posso sonhar, correr atrás dos sonhos, ter esperança, espernear, mas no fim não há maneira de escapar, não há finais felizes na vida. Talvez hajam para outros, mais bem parecidos e bem falantes, mas eu não tenho isso, um bocado para o feio e de ouvido duro para as conversas não é algo que apele às pessoas.

Quando me aproximo de alguém o relógio está a contar, a contar até fazer uma asneira ou ser demasiado chato, é bom enquanto dura, e depois acaba. Às vezes pode parecer correr melhor ou durar bastante, mas isso é sinal que ela precisa da companhia para aguentar uma grande crise.

Não há voltar a dar, é a maneira como a vida funciona, a única maneira de alguém me procurar é tendo um grande problema a morder-lhe os calcanhares, sou a escolha do desespero, o fundo do porão.

Esse é o futuro, ou sozinho ou com uma catástrofe a pairar por cima de nós, e para ajudar à festa, num país e num mundo com uma crise que vai piorando bocadinho a bocadinho, todos os dias, sem melhora.

Ainda tenho algumas alegrias, o meu passatempo, o meu clube, estava a aproveitar todas as oportunidades para ele porque pensava que um dia os sonhos iam acontecer e ia ter outras prioridades e ficar com menos tempo para isso. Bem, afinal vou ter todo o tempo possível, agora hei de aproveitar porque não há mais sitio  para onde ir, suponho?

Esta é a vida real, um tipo a ficar velho e a sair de uma constipação monstra, a olhar para o futuro e a vê-lo sempre pior, aqui não há finais felizes, só o fim mesmo.